Parte III: Comece por aqui para construir a sua Autoestima

No artigo da semana passada e retrasada, falei sobre alguns dos pilares para construir a sua autoestima equilibrada, a autoconfiança, auto-respeito e a autoempatia.

Convido vocês a lerem os artigos anteriores para dar seguimento ao que irei falar nesse e para que assim você construa a sua autoestima com todos os pilares necessários e equilibrados.

No artigo de hoje vou falar sobre automerecimento, e quando se fala nisso, não podemos deixar passar o assunto "crenças".

Mas o que são crenças?

Ao longo da sua vida você foi influenciado de diferentes formas, o que pode impedir a abertura para as coisas boas e para o reconhecimento de suas qualidades.

Essas influências fazem você se sentir que não é merecedor. 

Com isso, aproveite este momento e reflita por alguns minutos sobre como você recebe o merecimento através das sua relação com familiares, parentes próximos, com colegas, amigos, no ambiente onde você vive, nos valores e cultura da sociedade.

Vou te ajudar com alguns exemplos:

• Você obteve sucesso sem o esforço ou desempenho que você considerava necessário, assim você pensa que é uma fraude, ou porque você teve sorte, ou estava fácil;
• Você recebe elogios como: nossa que inteligente, que talentoso, que ótimo profissional você é, ou nossa que bonita você está hoje, que linda a sua roupa, e você em vez de agradecer pelos elogios, você acha que não é merecedor e têm pouco valor e a ponta para alguma falha ou tenta minimizar, ou elogiar a outra pessoa;
• Você foi ignorada ou explorada por algum familiar ou no trabalho, ou por algum conhecido e se sente confortável nessa posição ou pior sente que deveria ter feito melhor.
• Outro exemplo, agora meu, sempre que eu ganhava alguma coisa de alguém, um presente, imediatamente eu já pensava como eu poderia retribuir aquela pessoa, só assim eu me sentia em paz, e daí sim conseguia aliviar o desconforto que gerava.

Agora que você já lembrou de algumas histórias na sua vida onde você não se sentiu merecedor, é importante você se dar conta de que a culpa de receber ou a dificuldade de reconhecer as suas qualidades e talentos é simplesmente a consequência das influências que você teve e contextos sobre você.

E não julgue a suas histórias e as suas influências, não há nada de errado nisso, e é um processo natural. Mas agora que você tem consciência disso você não precisa ficar preso a esses padrões, crenças e influências para sempre.

Crenças são só pontos de vistas assimilados que se tornaram comportamentos e hábitos.

São suposições, não verdades, que ficam gravadas gerando limitações desnecessárias. Existem crenças positivas que te impulsionam para frente e crenças negativas que te impedem de seguir em frente, de se sentir merecedor de tudo que existe. E assim como foram criadas, as crenças podem ser desfeitas.

O automerecimento é abertura para a alegria e para abundância

Pessoas que apresentam a autoestima equilibrada bem desenvolvida aceitam as recompensas e benefícios da vida com satisfação, sem culpa e sem vergonha.

Isto é, são pessoas que apresentam o pilar do automerecimento alinhado, aceitam confortavelmente todas as oportunidades que aparecem, presentes, trabalhos bem remunerados e elogios sinceros.

E a primeira coisa que você precisa fazer para ter este pilar equilibrado é treinar esse novo hábito, este comportamento, aceitar, entender e admitir que é possível sim ser merecedora de tudo que você tem ao seu redor.

Talvez você não saiba ainda como chegar lá, por isso, acho importante fazer um “treino de merecimento” para criar novas rotas neurais em sua mente.

Então aqui vai uma sugestão criada por Louise Hay que denominou como o Tratamento de Merecimento:

Durante 21 dias ou mais, devido termos crenças bem internalizadas, você precisa recitar ou ler o texto abaixo em voz alta diariamente.

Essas afirmações irão potencializar o seu novo hábito de ser merecedor. Independente de quanto se merece, só se conquista uma vida melhor quando se permite em tê-la.

Aguardo você no próximo artigo, onde vou falar sobre a ousadia de ser você mesma, a autenticidade.

Gratidão!